Circuito Açores Ilhas Floridas - saída de Lisboa

Saída de Lisboa - Tudo Incluído desde

1.530€

VISITA A 6 ILHAS, 8 DIAS
AÇORES ILHAS FLORIDAS
FLORES, CORVO, FAIAL, SÃO JORGE, PICO, SÃO MIGUEL

Data de partida
Junho - 14
Julho - 05
Agosto - 02, 16, 23
Setembro - 06, 20 
Outubro - 04

1º DIA - PORTO e LISBOA, ILHA DE SÃO MIGUEL (visita às Sete Cidades)
Comparência no aeroporto, duas horas antes da hora de partida  Partida em avião com destino à ILHA DE SÃO MIGUEL. Chegada, desembarque e no aeroporto é recebido pelo nosso guia, que acompanha na viagem. Transporte ao hotel * * * / * * * * (deixar as malas e pausa para descanso)
Almoço em restaurante local. Depois, saída para excursão ao maciço montanhoso das Sete Cidades, com paragens nos belos Miradouros do Escalvado (vista do extremo ocidental da ilha, das freguesia dos Mosteiros e a Plataforma Vulcânica da Ferraria), Miradouro Pico do Carvão, para se observar a formosa paisagem verdejante da zona mais estreita da Ilha e das suas costas. Miradouro da Vista do Rei, paragem para se deslumbrar com a vista da cratera das Sete Cidades e das suas lindíssimas lagoas Azul e Verde. Inicia-se a descida para o interior da cratera, onde se irá maravilhar com a Lagoa de Santiago, freguesia das Sete Cidades. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA - LAGOA DO FOGO, RIBEIRA GRANDE, FURNAS, PARQUE TERRA NOSTRA, ESTUFAS
Após pequeno-almoço, saímos para excursão por Remédios, subida ao Pico da Barrosa (providencia uma vista extraordinária sobre a Lagoa do Fogo. Na Ribeira Grande, paragem para fotos e visita a uma loja dos famosos licores produzidos com frutos da ilha (com uma prova), Miradouro de Santa IriaPico do FerroVale das Furnas, junto às margens da romântica lagoa. Almoço do "Cozido das Furnas”. Visita ao romântico Parque Terra Nostra, com possibilidade de se banhar na piscina termal de águas férreas, a mais de 30º. Visita às Caldeiras (Fumarolas e nascentes de águas termais e minerais). A viagem de regresso pelo sul da ilha, por Vila Franca do Campo (primeira capital da ilha) onde sugerimos prove as famosas Queijadas da Vila. Na viagem de regresso paragem na Fajã de Baixovisita às estufas de ananases, cultura biológica desenvolvida em estufas de vidro, com prova de licor. Em Ponta Delgada, o nosso guia orienta a visita a pé à cidade admirando o Forte de São Brás (construído séc. XVI), entrada na Igreja MatrizPortas da CidadePortas do Mar, Marina e no Campo de São Francisco o Museu-Igreja do Convento da Esperança, onde se venera o Senhor Santo Cristo.
Jantar e alojamento.

3º DIA - ILHA DE SÃO MIGUEL, ILHA DAS FLORES, ILHA DO CORVO (Reserva da Biosfera)
Após o pequeno-almoço, transporte ao aeroporto, formalidades e partida em voo SATA para a ILHA DAS FLORES. Chegada, desembarque e transporte ao hotel * * * Almoço. Depois, realizamos uma bela excursão por mar, registando maravilhosos momentos vividos durante a viagem à ILHA DO CORVO (considerada pela UNESCO Reserva da Biosfera). Chegados à ILHA DO CORVO, desembarque e transporte em mini-bus de visita à Cratera do Caldeirão, considerada a mais imponente do arquipélago. Regresso às FloresJantar e alojamento.

4º DIA - ILHA DAS FLORES (Uma flor no Atlântico)
Após o pequeno-almoço, saída para excursão de volta à Ilha das Flores, iniciando pela visita à Igreja Matriz de Santa CruzMiradouro do Pico da Casinha. Entrada no Parque Natural com visita às 7 CaldeirasMiradouro Craveiro LopesRocha dos Bordões (fenómeno geológico de rara beleza). Almoço. Continuação pelo Miradouro do Portal onde se admira a freguesia da Fajãzinha e as belas cascatas da Alagoinha ou Poço do FerreiroFajã Grande, uma zona balnear idílica por escarpas e cascatas. Pequeno passeio a pé até à Cascata do Poço do Bacalhau. A excursão termina no hotel.
Jantar e alojamento.

5º DIA - ILHA DAS FLORES, ILHA DO FAIAL (visita à Ilha Azul)
Após o pequeno-almoço, saída em voo SATA com destino à ILHA DO FAIAL a denominada Ilha Azul, pela profusão de hortênsias azuis. Chegada, desembarque e início de excursão pela cidade da Horta, admiramos a Marina (de belos iates e ponto de encontro de velejadores desportivos), visita à Igreja Matriz de São Salvador e entrada no Museu da Cidade, instalado no antigo Colégio dos Jesuítas, evoca a história da cidade, com destaque para a extraordinária coleção de objetos em miolo de figueira). Almoço. Continuação por Espalamaca (Moinho de Vento), Miradouro de Nossa Senhora da ConceiçãoFlamengosCaldeiraPiscinas naturais do VaradouroVulcão dos Capelinhos. A excursão termina em hotel * * * * Jantar local. Alojamento no hotel.

6º Dia - ILHA DE SÃO JORGE (visita à Ilha das Fajãs)
Após o pequeno-almoço, embarque no ferryboat com destino à ILHA DE SÃO JORGE. Chegada, desembarque, seguido de excursão de visita à Ilha das FajãsCalhetaAlmoçoVila das Velas passeio a pé de visita ao jardim Público entrada na Igreja das VelasUrzelina (admirando a sua Torre sobrevivente á erupção vulcânica de 1808 e porto da laranja), Ribeira do NaboVila da CalhetaMiradouro sobre impressionantes falésias e as Fajãs de Santo Cristo e dos Cubres. Durante o percurso paragem numa loja para prova do conhecido queijo de São Jorge. Visita ao Parque Florestal das Sete PontesJantar em restaurante local. Regresso ao Faial. Alojamento.

7º Dia - ILHA DO PICO (visita à Ilha Negra)
Após o pequeno-almoço, viagem no ferryboat para a ILHA DO PICO. Com uma superfície de 447km2, é a segunda maior do arquipélago e a sua montanha o ponto mais elevado de Portugal, com 2.351m de altitude. Início de excursão pela Vila da Madalena, visitando a Igreja de Santa Maria Madalena, percorre a paisagem protegida da cultura da vinha (declarada Património Mundial pela UNESCO). Circuito pela CandeláriaSão Mateus visita a uma das pequenas lojas de exposição e venda das rendas tradicionais, São JoãoAlmoço. Nas Lajes do Pico, visitamos o Museu dos Baleeiros, que reúne peças em osso e dente de baleia, assim como apetrechos utilizados na caça à baleia). Paragem na Lagoa do Capitão (Um belo miradouro a 900m de altitude), São Roque do PicoCachorro (aldeia de adegas típicas construídas em basalto), terminando no cais. Ferryboat para o Faial.
Jantar e alojamento.

8º Dia - ILHA DO FAIAL, ILHA DE SÃO MIGUEL, PORTO ou LISBOA
Pequeno-almoço e transporte ao aeroporto, formalidades e partida em avião com destino a SÃO MIGUEL
Clientes do Porto - Chegada, mudança de avião, e continuação no voo SATA174 com destino ao Porto.
Clientes de Lisboa - Chegada, desembarque e transporte a Ponta Delgada, ao restaurante onde se realiza o almoço. Tempo livre para a compra de recordações. Em hora a indicar, o transporte ao aeroporto, formalidades de embarque e partida em avião com destino a Lisboa.

Preço por pessoa em quarto duplo: Lisboa Porto*
Junho                       1.550€     1.525€
Julho a Setembro                    1.595€     1.570€
Outubro                      1.530€     1.505€

- Crianças até aos 11 anos com dois adultos, redução de 32%
- Suplemento em quarto individual    260€
Partidas do Porto: Começa com o jantar do 1º dia e termina com o pequeno-almoço do 8º dia 

TUDO INCLUÍDO CONFORME INDICADO NO PROGRAMA
Inclui a passagem aérea no percurso indicado classe económica com direito a uma mala de porão por pessoa até 23kg, transferes e excursões em autocarro de turismo de visita a cada uma das ilhas, nosso guia oficial, estadia de 7 noites de hotel, todas as refeições desde o almoço do 1º dia ao almoço do 8º dia (exceto clientes do Porto), bebidas às refeições (vinho da casa e água ou refrigerante ou cerveja), excursão de barco e mini bus à ilha do Corvo, viagens de barco inter-ilhas, entradas no Museu dos Baleeiros, Museu da Horta, seguro de assistência em viagem, taxas de aviação e taxas de turismo.

O ARQUIPÉLAGO


GEOGRAFIA

As nove ilhas do Arquipélago dos Açores são todas de origem vulcânica e encontram-se  em pleno Atlântico Norte, dispersas ao longo de uma faixa com cerca de 600 km de extensão de Santa Maria ao Corvo e sensivelmente entre 37° e 40° de latitude norte e 25° e 31° de longitude oeste. Residem 246 772 pessoas (dados de 2011) neste território insular de 2 325 km2, que está a uma distância de 1 600 km do continente europeu e 2454 km do continente norte-americano (Canadá).

As ilhas do arquipélago foram divididas em três grupos geográficos: o Grupo Oriental, composto por Santa Maria e São Miguel, o Grupo Central integra as ilhas Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial, e o Grupo Ocidental constituído pelas ilhas Corvo e Flores. Os Açores, juntamente com os arquipélagos da Madeira, Canárias e Cabo Verde definem a região biogeográfica da Macaronésia, designação que significa “ilhas afortunadas”, para quem as habita e quem as visita.

Vista de Santa Maria - Férias nos Açores

HISTÓRIA

No plano lendário, há quem pretenda associar os Açores à Atlântida, mítico reino insular citado por Platão. Já num plano histórico, encontram-se alusões a nove ilhas em posições aproximadas das açorianas no oceano Atlântico, em livros e mapas cartográficos desde meados do século XIV. Mas é com a epopeia marítima portuguesa, liderada pelo Infante D. Henrique, que os Açores entram de forma definitiva no mapa da Europa. Desconhece-se se terá sido Diogo de Silves, em 1427, ou Gonçalo Velho Cabral, em 1431, o primeiro navegador a atingir o arquipélago. A origem do nome Açores é igualmente ponto de várias teorias. A mais divulgada associa a designação aos milhafres encontrados, então confundidos com outra ave de rapina: o açor. Certo é que o Infante D. Henrique impulsiona a humanização das ilhas. Primeiro com o lançar de animais, entre 1431 e 1432, depois pelo envio de colonos, a partir de 1439.

Desde então, o povoamento estende-se ao longo dos séculos XV (grupos oriental e central) e XVI (grupo ocidental). Judeus, mouros, flamengos, genoveses, ingleses, franceses e escravos africanos unem-se à gente de Portugal Continental para enfrentar os duros obstáculos da tarefa.

A empreitada épica forja um povo que, ao longo de séculos, resiste a erupções vulcânicas e terramotos, isolamento, invasões de piratas, guerras políticas, doenças infestantes. A resistência ao domínio espanhol na crise de sucessão dinástica de 1580 e o apoio à causa liberal na guerra civil (1828-1834) são reveladores da coragem dos açorianos. Já no século XX, esta bravura sobrevive na epopeia baleeira, quando os homens se lançam em pequenos botes de madeira para o confronto no imenso mar azul com os cachalotes agigantados.

Vista do Miradouro de Santa Iria - Férias nos Açores

NATUREZA

GEOLOGIA
Localizadas na zona de interacção das placas tectónicas euro-asiática, norte-americana e africana, as ilhas do Arquipélago dos Açores são todas de origem vulcânica. Ao longo dos milénios, erupções e sismos geraram um território com uma característica comum: a marca do vulcão. Mas cada ilha tem uma identidade própria: os fósseis de Santa Maria; as lagoas de São Miguel; as grutas da Terceira; os cones da Graciosa; as fajãs de São Jorge; a Montanha do Pico; o vulcão dos Capelinhos no Faial, as cascatas das Flores, e o Caldeirão do Corvo, são impressões digitais inconfundíveis. Viajar pelos Açores é conhecer nove ilhas onde o mesmo código genético acabou por gerar traços bem distintivos.

Serra do Cume - Férias nos Açores

AMBIENTE
A longa lista de parques naturais, áreas protegidas, espécies de flora e fauna com estatuto de protecção, reservas florestais, geopaisagens e locais com interesse geológico, é o garante da defesa de um legado natural inestimável. Como reconhecimento deste esforço, os Açores são considerados um santuário de biodiversidade e de geodiversidade, e um dos melhores destinos para a prática de Turismo de Natureza.

FLORA
Os primeiros povoadores do Arquipélago encontraram exemplares de cedro-do-mato, urze, louro, pau-branco e sanguinho, entre várias outras dezenas de espécies endémicas que ainda hoje se observam nas ilhas açorianas. Ao longo dos séculos, o homem acrescentou novos contornos à paisagem. Recebidas por um clima benévolo, árvores como a criptoméria, a araucária e o metrosídero tornaram-se parte importante da paisagem açoriana, onde não falta o azul e o rosa da flor da hortênsia.

FAUNA
O arquipélago é casa natural de espécies de aves como o milhafre, cagarro, garajau, pombo-torcaz e melro-negro. Na Serra da Tronqueira, em São Miguel, o priôlo tem estatuto de protecção especial, dada a sua raridade. Nos céus dos Açores esvoaça o único mamífero endémico das ilhas: o morcego. Um leque alargado de espécies de aves marinhas migratórias escolhe o solo açoriano para descansar das longas viagens intercontinentais.
No Oceano Atlântico, a vida multiplica-se por mais de duas dezenas de espécies de golfinhos e baleias que residem ou cruzam os mares dos Açores. Abundantes colónias de moluscos, crustáceos e peixes complementam uma extraordinária diversidade aquática.

Ilhéu de Baixo - Férias nos Açores

PATRIMÓNIO

ILHAS DE EXCELÊNCIA
Os Açores têm procurado afirmar-se como ilhas de qualidade e excelência, onde aquilo que é genuíno e diferenciador marca a diferença e impõe-se num mundo globalizado, e contribui para a valorização do seu património natural e cultural. A classificação pela UNESCO do centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo e da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património Mundial da Humanidade são reconhecimentos de monta. Tal como a classificação das ilhas Graciosa, Corvo e Flores como Reservas da Biosfera.
Noutras frentes, o arquipélago afirma-se como destino turístico de excelência e respeitador dos valores ambientais e socioculturais. Assim o atestam iniciativas e galardões nacionais e internacionais, como a eleição da Lagoa das Sete Cidades e da Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico como Maravilhas Naturais de Portugal. Ou o epíteto de “segundas melhores ilhas do mundo do ponto de vista do turismo sustentável”, onde, a par da simpatia das populações, se enaltece uma preservação ambiental bem sucedida e um desenvolvimento turístico feito de forma harmoniosa. O Geoparque Açores, que em breve se candidata às redes europeia e global sob os auspícios da UNESCO, representa o mais recente desafio nesta caminhada.

Farol Gonçalo Velho - O que ver nos Açores

ARQUITECTURA
A arquitectura é um dos principais pontos de atracção que poderá ver nos Açores. No conjunto de igrejas, conventos, solares e casas rurais espalhadas pelo arquipélago, aprecia-se o bailado cromático entre as paredes de alvenaria branca e a pedra de cantaria de basalto, ignimbrito e traquito. Moinhos de vento e azenhas, varandas de ferro forjado, fornos e chaminés, ruas, ruelas e becos estreitos e casas de paredes inteiramente de pedra escura, são outros elementos que dão tipicidade a cada uma das ilhas. Angra do Heroísmo, na Terceira, é um repositório especial da identidade arquitectónica dos Açores, acrescentado pelo tom de arco-íris das fachadas pintadas de cores garridas.

Centro Histórico de Ponta Delgada - O que visitar nos Açores

CULTURA
Se procura locais para visitar nos Açores então,através de variadas colecções etnográficas, os museus açorianos reflectem uma história muito ligada ao cultivo da terra, criação de animais, artesanato e pesca. A caça à baleia ganha especial atenção nas ilhas do Pico e do Faial, com vestígios e relatos de uma época interpretada por homens valorosos. O espólio de arte sacra preenche salas de exposição museológica, mas grande parte do valor artístico permanece no interior das igrejas.
Ao longo dos séculos, o povo açoriano manifestou uma elevada consciência política que ajudou a moldar personalidades ilustres, como o primeiro presidente da República de Portugal, Manuel de Arriaga, ou o seu sucessor, Teófilo Braga. A tradição de activismo social manter-se-ia, condimentada com os dotes poéticos e literários, com um certo cunho de lirismo, de Antero de Quental, Vitorino Nemésio e Natália Correia, ou artísticos, de Domingos Rebelo e Canto da Maya.

Angra do Heroísmo - O que ver nos Açores

ARTESANATO
Flores de escamas de peixe, gravuras em dente de cachalote, bonecas de folhas de milho, miniaturas em miolo de figueira. Quatro exemplos do engenho açoriano em aproveitar os recursos naturais para fins artesanais. Na cerâmica, tecelagem e bordadura, as cores vivas juntam-se ao branco para compor padrões singulares.
Herança dos tempos dos povoadores, a viola da terra continua a ser tocada – e manufacturada – em muitos pontos do arquipélago. Actualmente, os conservatórios açorianos já integram o ensino da viola da terra que exige uma técnica específica para ser tocada.

Fechaduras de madeiro típicas do Corvo - O que ver nos Açores

FESTIVIDADES

Os terramotos e erupções vulcânicas que assolaram as ilhas açorianas ao longo de séculos são responsáveis por algumas das tradições religiosas que continuam a ser vividas com grande fervor. Os Romeiros que palmilham São Miguel durante a época da Quaresma remontam ao século XVI: na época, os habitantes solicitaram auxílio divino para aplacar a ira da Natureza. Pagamentos de promessas atendidas, estas romarias sobreviveram ao passar dos séculos.

Aspecto etnográfico mais característico dos Açores, o culto ao Divino Espírito Santo estende-se de Maio a Setembro tendo como epicentro da festa pequenas capelas conhecidas por “impérios”. O pendor católico do arquipélago estende-se para outras festas, como a do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em São Miguel, ou as procissões dos santos padroeiros de cada freguesia. Frequentemente, a religião dá as mãos a iniciativas de cariz profano, como bem exemplificam as Sanjoaninas da Terceira. Dos programas festivos podem constar arraiais, marchas, concertos de música, provas desportivas náuticas, eventos culturais, feiras de gastronomia, mostras de artesanato e até touradas.

O Carnaval, vivido com intensidade e imaginação em várias ilhas, é exemplo máximo do espírito festivo dos açorianos, com danças, bailinhos e corsos carnavalescos. A música faz parte da alma insular e quase todas as freguesias têm a sua banda filarmónica. As cantigas ao desafio continuam a semear boa disposição entre quem as ouve. E as modinhas populares e grupos folclóricos embelezam as festas que marcam todo o período de Verão.

A estas tradições seculares, os Açores juntaram um conjunto de eventos modernos para evocar o passado, de olhos postos no futuro. Semana do Mar (Faial), Festa dos Baleeiros (Pico), Maré de Agosto (Santa Maria), Semana Cultural das Velas (São Jorge) ou Festa do Emigrante (Flores) são pontos altos num calendário festivo muito preenchido.

Senhor Santo Cristo dos Milagres - Turismo Cultural nos Açores

GASTRONOMIA

Apesar de existirem traços comuns na gastronomia açoriana, o receituário de cada ilha apresenta sempre um cunho próprio, venha fazer turismo gastronómico nos Açores para conhecer as várias nuances do arquipélago.

PEIXE E MARISCO
Atum, chicharros, cavala, abrótea, pargo e espadarte são comuns na cozinha açoriana. Grelhados, fritos, guisados, assados, em caldeiradas ou em caldos de peixe, sobressaem pela frescura. Às lagostas, cavacos, santolas e caranguejos juntam-se crustáceos como as cracas. Ou as lapas, tratadas com Molho Afonso, na grelha, em arroz ou açorda. Em São Jorge, crescem as únicas amêijoas do arquipélago.

Sopa de Peixe - Gastronomia nos Açores

CARNE
A carne de vaca dos Açores tem indicação geográfica protegida e sustenta pratos como a alcatra da Terceira, a molha de carne ou o simples bife à regional. Os torresmos de molho de fígado e os enchidos são iguarias a não perder: a linguiça é prato principal quando servida com inhame e a morcela serve de entrada, acompanhada de ananás.

Alcatra - Turismo Gastronómico

QUEIJO
O Queijo de São Jorge encima uma tradição de múltiplos e saborosos produtos lácteos, onde mãos habilidosas e tempos de cura são segredos para uma miríade de sabores e texturas. Que começa com o queijo fresco, servido com pimenta da terra. Quando servem de sobremesa, podem acompanhar-se de banana ou doce de capucho, uma espécie de tomate de sabor exótico e perfumado.

Queijo de São Jorge - Turismo Gastronómico

FRUTA
Para além de bananas e maçãs, o clima açoriano permite também o cultivo de frutas exóticas como o araçá ou a anona. O ananás e o maracujá de São Miguel têm direito ao selo de garantia Denominação de Origem Protegida.

Ananases - Turismo Gastronómico em São Miguel



DOCES
A doçaria com sinais de tradição conventual assume especial força no conjunto de bolinhos e docinhos típicos de cada ilha, que surpreendem pelos nomes e sabor.

Queijadas da Graciosa - Gastronomia nos Açores

BEBIDAS
No Pico, Graciosa e Terceira produz-se vinho, agora à base de novas castas e em complemento do outrora famoso verdelho. Cerveja, refrigerantes, vinhos licorosos, licores de frutos e aguardentes complementam uma oferta variada. O cultivo do chá em São Miguel é mais uma nota de exotismo nos prazeres da mesa açoriana.

Plantação de Chá - Gastronomia nos AçoresVinho produzido nas vinhas - Turismo Gastronómico

ESPECIALIDADES
No Cozido das Furnas, carnes e legumes cozem numa panela enterrada em solos geotérmicos. À Festa do Espírito Santo associam-se tradições gastronómicas como a Sopa do Espírito Santo, a Massa Sovada ou o arroz doce. Já os bolos lêvedos das Furnas são servidos a qualquer refeição e altura do ano.

Lapas - Turismo Gastronómico